Descrita pela primeira vez em 1973. Esta síndrome acomete pessoas dentro de um contexto de opressão como violência doméstica ou até casos de sequestro. É o produto de um tipo de estado em que a pessoa não tem uma percepção real da violência que possa estar sofrendo.
A vítima, devido ao extremo do medo, nega a parte violenta do agressor, criando um vínculo com o lado que percebe ser “positivo” deste.
Um exemplo seria o da mulher que é agredida pelo marido e passa a senti-lo como um “cuidador” quando ele a poupa de alguma agressão, que corriqueiramente sofre.
A síndrome de Estocolmo é caracterizada pela ausência da possibilidade de escapar, no entendimento da vítima e a convicção de que o captor pode levar a ameaça a termo. O paciente passa a supervalorizar pequenas gentilezas do agressor. Vivendo em um contexto de terror, mesmo que essa gentileza seja não mata-lo(a) ou a súbita ausência de violência.