Este é um dos sérios motivos que levam pessoas a precisarem, mais que outras de atenção psicoterapêutica. Estimativas e estatísticas (link) apontam que um número muito maior do que o imaginado pelo senso comum, sofre com os efeitos destes transtornos relacionados à vida sexual das pessoas e dos casais.
CONTEÚDOS ABAIXO
(A) Sete Sinais de que você precisa de terapia
(B) Quando devo procurar um terapeuta sexual?
(C) Psicologia e Sexualidade
(D) Dez Curiosidades sobre Terapia Sexual
(E) Terapia sexual pode mudar sua vida
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( A )
7 sinais de que você precisa de terapia sexual
A terapia sexual não existe somente para quem está com problemas! Ela também ajuda o indivíduo a conhecer melhor o seu próprio corpo e obter recursos para aprimorar sua sexualidade e vida sexual. Precisar de terapia sexual não é vergonha!
A cantora brasileira Rita Lee sempre foi musa em quebrar padrões. Em 2003, ela cantou um dos maiores tabus que já existiu: o sexo.
“SEXO É IMAGINAÇÃO, FANTASIA | AMOR É PROSA | SEXO É POESIA”Amor e Sexo – Rita Lee, 2003
Mesmo com toda a liberdade sexual que os anos 60 promoveu com o movimento hippie e o icônico Woodstock, o tabu com o sexo ainda existe e gera todo o tipo de problemas e preconceitos para falar do assunto e resolver possíveis transtornos.
O médico psiquiatra brasileiro Flávio Gikovate, especialista em sexologia humana, comentou que ainda falta muito para nos livrarmos dos preconceitos que circulam em torno do sexo e de sua prática. Gikovate sempre teve como preocupação desmistificar o tema e trazê-lo de forma didática e familiar para o público.
O que é sexologia?
O sexo está presente na vida do homem desde a sua origem. Nada como uma área específica para estudar a fundo a psicologia humana por trás das manifestações sexuais. A esse área deu-se o nome “sexologia”.
Ela estuda o comportamento, pensamento e emoção humana com foco no desenvolvimento sexual e nos aspectos fisiológicos, psicológicos, médicos, sociais e culturais em que eles atuam. Ela atua nos conhecimentos sobre o sexo e a saúde, prevenção de doenças, controle de natalidade, disfunções, entre outros.
Sexo e Sexualidade
Esses dois termos são geralmente muito confundidos entre os leigos, mas saiba que eles são diferentes! Entende-se por “sexo” as características físicas e fisiológicas que diferem o feminino do masculino. A sexualidade, entretanto, é a conexão afetiva. São as sensações, descobertas, experiências e o prazer gerado a partir delas.
O que é terapia sexual?
A terapia sexual trabalha a sintonia sexual do casal e no conhecimento e desenvolvimento sexual individual. Tem como objetivo proporcionar melhoras da sexualidade como um todo: fisicamente, psicologicamente e emocionalmente.
Além disso, ela ajuda na comunicação com o(a) parceiro(a) e no tratamento de problemas psicológicos. Quando há problemas físicos, o encaminhamento para o médico é recomendado. A terapia sexual não existe somente para quem está com problemas. Ela também auxilia o indivíduo a conhecer melhor o seu próprio corpo e obter recursos para aprimorar sua sexualidade e vida sexual.
Quando o aconselhamento sexual é necessário?
1 – Presença de disfunções
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “a saúde sexual é um estado de completo bem-estar físico, emocional, mental associado à sexualidade e não só à ausência de doença ou enfermidade”
O médico neurologista e importante psicólogo austríaco Sigmund Freud (1856-1939), considerado o pai da psicanálise, foi o primeiro a investigar as causas das disfunções e problemas relacionados ao sexo. Ele recebia diversos adultos se queixando de problemas. Sua alternativa, então, foi investigar as origens na infância.
Algumas pessoas possuem disfunções, ou seja, algo de origem orgânica não está funcionando como deveria. Disfunções sexuais femininas incluem: desejo sexual hipoativo, aversão sexual, pertubação de excitação sexual, pertubação do orgasmo, dispaurenia, anorgasmia e vaginismo.
As disfunções sexuais masculinas mais populares são: a impotência sexual, a perturbação de desejo sexual hipoativo, disfunção eréctil, ejaculação precoce, anejaculação, disfunção erétil psicológica, ejaculação retrógrada, ejaculação asténica, ejaculação retardada, inibição do orgasmo masculino e dispaurenia.
Nesse caso, a terapia sexual é fundamental para investigar se as causas dos problemas sexuais estão na área orgânica. O terapeuta irá indicar o paciente para médicos especialistas, como o ginecologista e urologista, para investigar o problema através de exames. A presença de disfunções deve ser tratada conforme as orientações médicas, unida com a terapia cognitiva sexual a fim de auxiliar o paciente a lidar com as consequências dos problemas orgânicos na sua vida sexual.
2 – Sentir dor na hora H
Saúde e Sexologia estão intimamente ligadas. É essencial que o cuidado exista em cada momento da vida, especialmente nessa área tão pessoal e que reflete em todas os outros setores da vida.
Qualquer desconforto ou dor durante o sexo traz grandes consequências psicológicas, emocionais e físicas. Por isso, é preciso compartilhar com o terapeuta sexual como é a dor e em que momento ela aparece. Assim, o profissional irá encaminhar o caso para médicos especialistas e, simultaneamente, acompanhar as análises e tratar da saúde mental desses pacientes.
3 – Estresse na vida pessoal e profissional
O estresse pode ser um grande desestimulante sexual. Quando as preocupações ocupam a mente, sobra pouco espaço para outras áreas da vida, e aquelas relacionadas ao prazer acabam sendo deixadas por último. O estresse e ansiedade no sexo é mais comum do que se pensa.
Se não houver razão orgânica, o terapeuta sexual vai investigar o que pode causar o problema. O estresse profissional e todas as pressões atreladas a ele é um dos maiores causadores de problemas na cama e pode desencadear na falta de desejo sexual. Por isso, sempre comunicar o(a) parceiro(a) sobre as angústias já é um grande passo para a cura. O terapeuta facilitará essa comunicação, promoverá o autoconhecimento e traçará técnicas que façam o estresse ser reduzido.
4- Dificuldade em sentir prazer
Seja por falta de sintonia e perda de interesse no(a) parceiro(a), ou até por conta de disfunções de causa orgânica, a dificuldade em sentir prazer e atingir o orgasmo pode afetar muita gente na hora H.
O Projeto de Sexualidade da Universidade de São Paulo (Prosex), realizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo concluiu que 55,6% das mulheres têm dificuldade para chegar ao orgasmo. Entre elas, 67% responderam que têm dificuldade para se excitar.
Por isso, não exite em procurar ajuda caso esteja com dificuldade em sentir prazer na hora do sexo. Prazer em primeiro lugar, sempre!
5 – Falta de conhecimento sobre sexo e sobre o próprio corpo
Às vezes, os problemas encontrados em quatro paredes não estão relacionados nem à disfunções e dores ou a estresse. Muita gente não conhece o próprio corpo ou os próprios desejos. Autoconhecimento é fundamental no sexo, já que realizar as fantasias e sentir prazer – assim como proporcionar isso ao outro – é a chave.
A terapia sexual promove esse tipo de autoconhecimento. Ela partilha informações, ensina e desperta a noção corporal e emocional. Muita gente acha que a terapia sexual envolve toque e o ato sexual em si, mas está longe disso. Ela trabalha com o diálogo.
6 – Histórico de traumas
A psicoterapia sexual pode ser feita com o casal ou individualmente, e ambas promovem resultados positivos. Muitas pessoas que sofreram grandes traumas na vida, como abuso sexual ou outros tipos de episódios negativos e marcantes, desenvolvem uma grande trava na hora de se relacionar com outras pessoas ou até mesmo ao despertar a própria sexualidade.
Pessoas que atrelam momentos ruins ao sexo podem se sentir menos, ou completamente, sem vontade de construir uma vida sexual saudável, não por não desejarem, mas por serem obstruídas pelos traumas. A terapia sexual identifica esse histórico e promove, sozinha ou atrelada à outras psicoterapias, uma análise em busca da cura.
7 – Falta de comunicação com o(a) parceiro(a)
Seja por medo do julgamento ou por falta de vontade, muitas pessoas constroem imensos muros entre elas e os(as) parceiros(as). Isso quebra a sintonia do casal e não alimenta nenhum tipo de desejo, pois muitas pessoas sentem medo de compartilhar fantasia por medo de serem julgadas.
Na terapia sexual, os medos são trabalhados e a habilidade em se comunicar com o outro, também.
A sexualidade influencia diversos aspectos da nossa vida: os pensamentos, sentimentos, ações, laços e a saúde física e mental. É por isso que, se algum problema existir nesse quesito, afetará mutias outras áreas da vida. Procurar ajuda é o primeiro passo para uma vida saudável mais prazerosa.
https://www.telavita.com.br/blog/7-sinais-de-que-voce-precisa-de-terapia-sexual/
( B )
Terapia sexual: o que é e quando devo procurar um terapeuta sexual?
A terapia sexual é um processo conduzido por um profissional de psicologia, com formação na área de sexologia. Também chamado de sexólogo, esse profissional irá realizar um trabalho, em conjunto com seus clientes, para aumentar a qualidade de vida sexual, individual ou de um casal.
Estima-se que mais de 50% da população brasileira apresente alguma dificuldade sexual ou algum problema relacionado ao sexo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece sexualidade como um dos quatro pilares para avaliação de qualidade de vida saudável (ao lado de família, lazer e trabalho). Sabe-se também que, grande parte dos problemas sexuais tem causas psicológicas e emocionais.
Um processo psicoterapêutico, focado em questões de sexualidade humana, é capaz de ajudar pessoas e deixarem medos e anseios de lado. Através da terapia sexual é possível ser mais feliz, livrando-se do incômodo e a insatisfação. É possível experimentar o sexo como uma atividade íntima, prazerosa e saudável. Afinal de contas, sexo é vida!!
Afinal, o que é sexologia?
A sexologia é o estudo científico da sexualidade humana, incluindo os interesses sexuais, o comportamento e a função humana. Sexologia pode usar ferramentas de diversos campos acadêmicos, incluindo biologia, psicologia, educação, sociologia, antropologia, criminologia, medicina, epidemiologia e neurologia. Os sexólogos estudam e trabalham em áreas especializadas, incluindo o desenvolvimento sexual ao longo da vida (sexualidade infantil, sexualidade na adolescência e na maturidade), relações sexuais, comportamento e atividade sexual, identidade e orientação sexual e também com grupos (culturas, pessoas com deficiência, adolescentes , sexo em idade avançada). O estudo da função sexual também é parte do termo geral de sexologia, e pode incluir disfunções sexuais como anorgasmia, disfunção erétil, vaginismo e dor sexual, dentre outras.
O sexólogo
Um sexólogo é alguém que estudou todas as áreas do sexo, incluindo anatomia, fisiologia, desenvolvimento sexual, orientação sexual, a dinâmica das relações sexuais, bem como a mecânica dos contatos e atos sexuais. Um sexólogo procura outras disciplinas para entender a sexualidade humana, como história, sociologia, psicologia, biologia, estudos de gênero e muito mais, para ver como o sexo funciona no contexto de ambientes sociais, culturais e religiosos.
Um sexólogo clínico concentra-se no tratamento de disfunções, distúrbios e variações sexuais, incluindo principalmente 6 questões sexuais comuns, tais como:
Pré-orgasmo: dificuldade em chegar ao orgasmo
Intercurso doloroso ou inibido, incluindo o vaginismo
Baixo desejo sexual
Disfunção erétil
Ejaculação rápida ou precoce
Ejaculação retardada ou inibida
Anorgasmia
Um psicólogo clínico com formação em sexologia usará técnicas psicoterapêuticas para identificar mitos e crenças disfuncionais em torno da sexualidade, educação sexual e aconselhamento de casal para capacitar os clientes a experimentar a sexualidade de uma maneira diferente.
Uma maneira que permita mais confiança e compreensão de sua própria sexualidade e liberando-os da desinformação sexual e aumentando a intimidade com um casal.
Terapia sexual: para quem é?
A terapia sexual pode ser útil para casais ou indivíduos que tenham dificuldades em uma ou mais das seguintes áreas:
Disfunção erétil
Ansiedade de desempenho
Ejaculação precoce ou tardia
Baixo desejo sexual (falta de libido)
Aversão Sexual
Libidos irregulares
Baixa excitação
Impulso Persistente
Dificuldades para atingir um orgasmo
Vaginismo e dispareunia
Saúde reprodutiva
Sexualidade no envelhecimento
Sexualidade e Doença
Questões de gênero
Problemas de orientação sexual
Casos agressão sexual ou abuso
Vício ou compulsão sexual
Viver com alguma DST (Doença Sexualmente Transmissível)
Dificuldade no relacionamento
Parafilias, sadismo, masoquismo, fetichismo, voyeurismo
Zoofilia, coprofilia, clismafilia e urofilia
A terapia sexual pode ajudar a manter uma sexualidade saudável durante o envelhecimento
Como funciona a Terapia Sexual
Uma consulta de terapia sexual é semelhante a qualquer outra sessão de psicoterapia. O psicólogo e terapeuta sexual irá discutir, falar e ouvir você e/ou seu parceiro(a). A principal diferença é que o terapeuta sexual também é especificamente qualificado para tratar e gerenciar preocupações sexuais. O terapeuta sexual irá fornecer-lhe material de educação, informações, dicas, sugestões e algumas tarefas de trabalho em casa. É importante afirmar que em uma sessão de terapia sexual não há contato ou não há atos sexuais realizados.
O psicólogo trabalhará conforme sua linha terapêutica de estudo, utilizando de teorias múltiplas e estratégias de tratamento dependendo das necessidades de cada sujeito ou casal. O mais importante nesse trabalho é que seja estabelecido um vínculo de qualidade, onde psicólogo e paciente possam trabalhar juntos. A empatia e o acolhimento é fundamental na decisão de prosseguir ou não com as consultas após algumas sessões. Sentir-se acolhido, ouvido e perceber a evolução é crucial para o sucesso do processo e avanços na sua vida sexual.
Duração das sessões
Uma sessão individual normalmente dura em torno de 50 minutos. Caso o processo psicoterapêutico seja realizado em casal, o tempo e a dinâmica podem ser um pouco diferentes. As sessões em casal, em geral, duram entre 90 e 120 minutos. É comum que os psicólogos façam uma sessão individual com cada um dos parceiros. O objetivo é ouvir e compreender as demandas de cada pessoa. Entender o que pode ser compartilhado ou não no processo de casal, anseios, expectativas e os motivos que levaram o casal ao consultório.
Terapia sexual pode ajudar um casal a ter um relacionamento mais saudável e prazeroso
Compromisso com o processo psicoterapêutico
A maioria das preocupações com a saúde sexual ou problemas de relacionamento não melhoram por conta própria. Isso requer um compromisso do indivíduo. O psicólogo será responsável por guiar o paciente através do processo, motivando-o e, o mais importante, o terapeuta sexual estará lá para apoio. Ele também irá fornecer-lhe habilidades úteis que você pode implementar e usar ao longo de sua vida.
Para que as sessões de terapia sexual sejam mais eficazes, o terapeuta sexual poderá solicitar a execução algumas tarefas comportamentais, que serão conduzidos na privacidade de sua própria casa.
https://www.vittude.com/blog/terapia-sexual/
( C )
Psicologia e sexualidade
Categoria dos serviços da psicóloga: serviços variados de psicologia
Como a psicologia trabalha a sexualidade? Estarão nossos psicólogos preparados para tratar com o diferente? A opção sexual pode causar transtornos psicológicos que podem ser diagnosticados e tratados por um psicólogo
Como deve ser o comportamento do psicólogo frente a problemas e questões relacionados ao homossexualismo, pansexualismo e diversidade de gêneros? Hoje vamos conversar um pouco mais a respeito destes temas.
Muito temos ouvido falar acerca da aceitação e do preconceito em relação ao “diferente”, do que não se encaixa nos padrões culturais, biológicos e sociais em que estamos inseridos.
Tanto a homossexualidade, quanto o pansexualismo e a diversidade de gêneros ainda são tratados como desvio de conduta por parte da população, o que faz com que muitos se sintam cercados de preconceitos e culpa.Estamos realmente preparados para conviver com aquilo que foge do que a sociedade tradicional entende como padrões aceitáveis?
Isso tudo pode acarretar no desenvolvimento de problemas psicológicos e emocionais aos indivíduos que vivem estas situações, devido à forma como são vistos no meio em que convivem.
A psicologia e a sexualidade
O conceito de identidade sexual e a própria sexualidade humana são objetos de transformação e passam pela aceitação do que a sociedade julga como anormal. A ordem cultural influencia na interação com aquilo que é considerado diferente.
Neste contexto, a psicologia tem o papel de compreender e acolher pessoas cuja sexualidade não se encaixa nos padrões pré-estabelecidos como normais pela sociedade.
O indivíduo que busca ajuda da psicologia para entender e aceitar a sua condição sexual deve encontrar um profissional que compreenda a sua identidade, orientação e prática sexual como expressões afetivas e naturais dos desejos.
É fundamental que ele tenha a plena convicção de que encontrará nesse profissional alguém que não o julgue ou discrimine. A psicologia não pode e não deve encarar esses casos como transtornos psicopatológicos porque não o são.
Como o psicólogo deve contribuir no processo?
Primeiramente é necessário que o profissional tenha de forma clara em mente que a orientação sexual não configura indicação de enfermidade mental e que respeite – sem julgamentos de qualquer natureza -, os relacionamentos das pessoas.
A homofobia e os demais preconceitos são fatores que influenciam diretamente na autoestima e na autoaceitação das pessoas que vivem o problema, podendo afetar diretamente a maneira como eles chegam à terapia e como participam no processo terapêutico.O profissional precisa estar ciente das dificuldades causadas pelo estigma social aos membros dos grupos e da violência física e psíquica que estes podem sofrer colocando em risco a sua saúde mental.
O psicólogo precisa ter o seu conceito de casal e família ampliado e não estar preso às ideias de casal formado apenas por duas pessoas de sexos diferentes. Além disso, deve ter consciência de suas próprias limitações e preconceitos a respeito do tema para que isto não venha a influenciar no tratamento com o paciente.
Administrando as dificuldades
O psicólogo deve também estar consciente do impacto negativo que a identidade do paciente possa ter em sua família e no meio de convívio, entendendo, assim, as dificuldades trazidas pelo indivíduo e por seus familiares.
Eles desenvolvem sentimentos de exclusão, isolamento e solidão que, muitas vezes, levam à ansiedade e depressão.O tratamento negativo da sociedade no que diz respeito às questões relacionadas ao homossexualismo, pansexualismo e diversidade de gêneros traz sofrimento psicológico aos indivíduos envolvidos.
Diante deste contexto, se torna mais difícil o autoconhecimento e a autoaceitação. E, nesse processo, o papel do psicólogo ajuda significativamente, já que a psicologia trata os conflitos psicológicos que a não aceitação causa ao invés de encarar esses conflitos como um desvio de conduta.
https://www.psicologosberrini.com.br/psicologia-e-psicologo/psicologia-e-sexualidade/
( D )
10 CURIOSIDADES SOBRE TERAPIA SEXUAL
– Por Uma Terapeuta Sexual Online
Terapia Online, Terapia Sexual
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Você já ouviu falar em terapia sexual ou psicologia voltada para a sexualidade?
A terapia sexual é um ramo da psicoterapia que trata temas relacionados a comportamentos, crenças, fantasias e disfunções da vida sexual.
Se você já sentiu que sua vida sexual não está satisfatória, já teve alguma dificuldade em relação a sua resposta sexual ou tem questões advindas de sua orientação sexual ou de gênero (seja por alguma confusão interna na relação com outras pessoas ou na relação consigo mesmo), pode ser necessário que você procure um profissional capacitado para te ajudar, garantindo sua qualidade de vida, ao tratar de questões relacionadas à sua saúde mental ou para se autoconhecer mais.
Caso esse tema te interesse e você deseje saber mais sobre essa tal de terapia sexual, venha comigo nessa leitura!
Sou psicóloga clínica e estudante de especialização em terapia sexual e quero te contar as 10 curiosidades mais comuns que tenho encarado no consultório e em dúvidas de amigos.
O QUE É A TERAPIA SEXUAL?
É uma vertente da psicologia que visa tratar das dificuldades e comportamentos disfuncionais relacionados à sexualidade.
Sabemos que todos os sujeitos possuem crenças negativas, elas são pensamentos, conceitos e significados que os indivíduos têm sobre si ou sobre sua sexualidade, trazendo um impacto negativo em sua vida.
Essas crenças usualmente são constituídas por experiências desagradáveis ocorridas no início da vida e que precisam ser trabalhadas, sejam elas relacionadas ao ato sexual ou em relação a orientação sexual ou de gênero.
Questões assim refletem em vários aspectos , em seu dia a dia, e ao longo da sua existência.
O reflexo dessas crenças impacta vários aspectos, como: situações sexuais, a forma que alguém se sente sobre si próprio e sobre outros, como se dão as relações com outras pessoas, sua saúde mental (podendo se desenvolver em ansiedade e depressão), entre outros. Não necessariamente impactando em todos esses aspectos ao mesmo tempo.
Para exemplificar melhor isso, A psicóloga Aline Sardinha, uma das teóricas desta vertente, mais especificamente da terapia Cognitiva Sexual, traz à tona os 4 pilares da sexualidade:
Papel sexual,
sexo biológico,
orientação sexual
e papel de gênero/sexual,
que embasam a forma como entendemos
a queixa sexual do paciente.
As crenças negativas, que vêm de vivências ao longo da vida, junto com esses pilares, influenciam diretamente em como o alguém vai vivenciar seu comportamento sexual.
Estudando sobre as relações e condutas de diferentes pessoas, esta linha da psicologia construiu uma forma de lidar com o cliente, por meio de um entendimento do ser humano diferenciado, através de um manejo terapêutico construído com técnicas que buscam entender as particularidades de cada um, baseando-se na história de vida e influência cultural aprendida com a sociedade.
Sendo assim, dentro da clínica, a queixa sexual não visa o julgamento de uma prática como ‘normal’, e sim procura elementos como tempo de duração da queixa, origem da queixa, fatores determinantes de sua etiologia e como ajudar o paciente a diminuir seu sofrimento psíquico.
Pensando nessas questões, nota-se a importância de ter um profissional que esteja capacitado para fazer o tratamento adequado, de forma a aliviar o que te prejudica e entender suas questões.
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10 CURIOSIDADES SOBRE TERAPIA SEXUAL
1 ACEITAÇÃO DAS FANTASIAS DO CLIENTE/PACIENTE
A psicologia da sexualidade visa tratar das questões sem tabu. Não existe julgamento de práticas sexuais como normais ou não.
As sessões são feitas para abraçar o sofrimento do indivíduo e auxiliar no que o machuca, fazendo com que se sinta mais confortável a falar sobre queixas deste universo.
2 AJUDA A TRATAR PROBLEMAS CONJUGAIS
É uma alternativa para tratar problemas em relacionamentos, sejam eles homoafetivos ou heteroafetivos, independente do gênero ou não identificação de um gênero.
Tratar de questões da sexualidade ou do comportamento sexual tem grande impacto na vida do casal, pois usualmente a aflição carregada por esse tipo de questão influencia de forma negativa nas relações, somado ao fato de constantemente o próprio casal ter dificuldades em exercer o diálogo, acarretando em eventuais desentendimentos ou términos.
Fazer terapia impede que essa angústia atrapalhe a vida a dois.
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3 A ORIENTAÇÃO SEXUAL É SEMPRE RESPEITADA
Esta vertente visa entender o universo LGBT + para que o paciente sinta-se em um ambiente seguro. É de extrema importância que essa população encontre profissionais que sejam capazes de entender suas necessidades, para que a pessoa receba o melhor manejo terapêutico e não passe por constrangimento ou LGBTfobia.
O respeito e o entendimento máximo às questões relacionadas a orientação sexual tornam-se elementos principais na relação terapêutica.
4 AJUDA A TRATAR AS DISFUNÇÕES SEXUAIS
Ajuda no tratamento das disfunções sexuais. Atualmente, segundo o DSM V, possuímos um total de 9 disfunções sexuais, que englobam problemas relacionados: a masturbação, educação sexual, falta de orgasmo, dor na relação sexual, desejo sexual, entre outros.
Tratam-se de problemas não só da vida sexual a dois, como também de sua relação pessoal com o prazer ou ato sexual.
Tratar dessas questões se torna fundamental para ter uma vida mais funcional.
5 AJUDA O PACIENTE A DESCOBRIR UMA VIDA SEXUAL PLENA E PRAZEROSA
Muitas vezes os problemas relacionados à vida sexual não são disfunções. As crenças negativas, explicadas no início do texto, podem influenciar na obtenção de prazer, não caracterizando necessariamente um transtorno.
Nesta vertente, o terapeuta dá ao paciente as ferramentas para uma vida sexual mais prazerosa pelo autoconhecimento, análise das queixas atuais e da história de vida. Portanto, a terapia sexual não se resume apenas a tratar distúrbios sexuais, e sim de queixas variadas.
6 APRENDA MAIS SOBRE SEU PRAZER SEXUAL
Em muitos casos não nos damos conta do que nos dá prazer, seja pela vida atribulada, pela necessidade de agradar apenas o parceiro ou a parceira, bloqueio pessoal, ou outros fatores. Isso acarreta em uma vida sexual que não nos satisfaz plenamente.
Dentro desta abordagem há também o cuidado para entender o que te dá prazer, o que te deixa feliz. O objetivo é o encontro com o que lhe contempla.
7 PESSOAS SOLTEIRAS TAMBÉM PODEM FAZER
Apesar do nome sugerir ser uma psicoterapia voltada para o casal, usualmente as queixas acompanham a vida do sujeito independente de sua vida amorosa.
As crenças negativas, que expliquei anteriormente, têm grande influência na vivência do indivíduo, impactando negativamente em diversas áreas de sua vida, por esse motivo, no consultório recebemos descontentamentos variados que independem do estado civil.
Em outras palavras, os problemas advindos da sexualidade podem ter alguma ligação com o que acontece dentro da relação que você esteja ou durante um longo período da vida, independente de estar em um relacionamento ou não.
8 SEU PARCEIRO(A) NÃO PRECISA NECESSARIAMENTE PARTICIPAR
É importante ressaltar que esta terapia não é voltada somente para casais. Pensando na ideia abordada no parágrafo anterior, há uma variedade de queixas sexuais que acompanham uma parte da vida e que não necessariamente acontecem ou tem início dentro de um relacionamento.
É primordial o acompanhamento terapêutico, independente de estar em um relacionamento ou não.
9 VOCÊ VAI ACABAR FALANDO DE OUTROS TEMAS QUE NÃO SEXO
Apesar do nome, o trabalho é voltado para as questões do paciente, independente de ter relação com a sexualidade. A vida sexual é um viés da vida do ser humano, e através das queixas sexuais é possível trabalhar outras questões que se tornam preocupantes.
Por isso, o foco não se dá apenas na vida sexual, mas em todas as questões que percorrem a vida do paciente.
10 ENTENDIMENTO E RESPEITO MÁXIMO A TRANSGENERIDADE, TRAVESTILIDADE, NÃO-BINARISMO DE GÊNERO, ENTRE OUTROS
Atualmente, o entendimento sobre a orientação sexual e de gênero tem se modificado e se tornado mais complexo.
Temos o conhecimento de cada vez mais identidades e precisamos que a psicologia acompanhe este desenvolvimento. Infelizmente vemos que ainda há muitos profissionais ainda não qualificados para lidar com todos os tipos de públicos.
O meu trabalho tem por objetivo construir um espaço seguro, principalmente para aqueles que possuem dificuldade em ter um profissional que tenha empatia e afinidade.
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EXPERIMENTE A VÍDEOTERAPIA PARA QUESTÕES SEXUAIS
Com essas curiosidades entende-se que essa vertente da psicologia é proposta para todos que busquem um estilo de vida mais saudável e satisfatório.
O trabalho terapêutico muito além das queixas sexuais e busca tratar o empoderamento, o autocuidado, a autonomia e bem-estar, com um profissional com ferramentas e conhecimento para auxiliar numa vida mais adaptativa.
Esse foi um resumo de como funciona essa área e meu trabalho. A terapia sexual vai além de resolver questões sexuais pontuais, buscando dar as ferramentas necessárias para que a própria pessoa encontre soluções que resultem em sua satisfação pessoal.
Caso tenha interesse em marcar uma consulta, trabalho com sessões online (em forma de orientação psicológica) e presencialmente. Entre em contato caso queira entender melhor.
https://blog.terapiadebolso.com.br/10-curiosidades-sobre-terapia-sexual/
( E )
Terapia sexual por que ela pode mudar sua vida
Psicologia e métodos alternativos, aliados à medicina, são cada vez mais procurados por quem quer ter prazer a dois
Terapia sexual por que ela pode mudar sua vida
Rodrigo Cardoso e Suzane Frutuoso
22/10/08 - 10h00
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Dizem que sexo até quando é ruim é bom. O ditado pode ser engraçado, mas está longe de representar o real valor da sexualidade bem resolvida. A definição de qualidade de vida da Organização Mundial de Saúde (OMS) inclui o sexo prazeroso ao lado de padrões como atividade física e alimentação equilibrada. Significa que não é possível pensar em saúde sem considerar o que acontece entre quatro paredes. Os brasileiros estão atentos a isso. Especialistas na área afirmam que a procura por terapias relacionadas ao tema, das prosaicas às alternativas, aumenta a cada dia. Mas não se trata de uma busca por um maior número de relações e, sim, um aprendizado sobre o próprio corpo e a preocupação em fortalecer os vínculos afetivos. Uma segunda revolução sexual, como a dos anos 70. E, no lugar da liberdade, a qualidade, por meio da medicina e do autoconhecimento.
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"O sexo ficou melhor, sinto mais prazer. Faz bem brincar na hora da relação"
Márcia Brauns, 46 anos, que fez cursos como o de strip-tease
Pioneiro em tratamentos dessa natureza, o Projeto Sexualidade (ProSex), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, recebe um público cerca de 1.000% maior do que quando foi criado, há 15 anos. Um dado, porém, permanece: as pessoas que chegam ávidas por soluções enfrentaram anos de sofrimento com disfunções sexuais, como impotência, ejaculação precoce e vaginismo, até decidir buscar ajuda. "Quando alguém nos procura, normalmente está em crise, prestes a perder o parceiro, ou carrega um trauma", diz a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do ProSex. A terapia em grupo, em que as pessoas revelam suas queixas a todos os participantes, alcança 75% de eficácia. A psicoterapia breve individual também tem resultados positivos. Ambos os tratamentos não resolvem questões de psiquismo profundo, como traumas por abusos, por exemplo. Mas é uma luz no caminho de quem imaginava que, agora, a cama só serviria para uma noite de sono. Até 70% das disfunções sexuais são psicológicas.
PlayvolumeTruvid00:30Ad
Uma mudança importante revelada pelo ProSex está na relação de homens e mulheres que buscam auxílio. No início, a procura pelo serviço era de sete homens para cada mulher. Hoje, são dois para uma. De acordo com Carmita, isso representa uma queda de tabus. "Antes, elas achavam que ou se tinha prazer, ou não. Agora, estão bem informadas e sabem que há menos preconceito." A história da vendedora carioca Vitória Rodrigues, 41 anos, ilustra bem essa estatística. Ela deixou de sentir desejo pelo marido no sétimo ano de casamento. "Começávamos a relação, mas eu pedia para parar", lembra. Vitória foi acusada de frigidez pelo companheiro. Sob a indicação de uma ginecologista, fez exames fisiológicos e hormonais, que não apontaram problemas. Procurou uma terapeuta sexual e aprendeu a conhecer o corpo com exercícios. Também decidiu manter um relacionamento paralelo por um ano. "A terapeuta disse que minha dificuldade poderia ser um problema conjugal, não só meu", diz. A vendedora percebeu uma melhora no seu desempenho na cama, mas decidiu terminar o casamento e a relação extraconjugal. Encontrou outro companheiro três meses depois e está satisfeita desde então.
"As pessoas não sabem dizer do que gostam e como gostam na hora da relação"
Débora Marciano, 44 anos, pastora, com o marido, Ricardo
Para o psicoterapeuta Oswaldo Rodrigues, do Instituto de Psiquiatria da Sexualidade (Ipasex), de São Paulo, há uma compreensão maior de que muitos bloqueios são problemas de relacionamento. "Vinte anos atrás, para cada cinco atendimentos que eu fazia, um era com casal. Hoje, a relação é de três para cinco", diz. Esse crescimento é mais um alento para uma sociedade em que a comunicação falha cria um círculo vicioso. "Se o homem tem uma dificuldade de ereção, por exemplo, não procura a parceira por medo do fracasso. E vice-versa. Surge, então, a perda da intimidade", reforça o urologista Eduardo Bertero, do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. O programa de tevê inglês Inspetores do sexo, exibido no canal a cabo GNT, se tornou um sucesso apresentando histórias de casais sem sintonia. Entre os problemas estão a perda do desejo após o nascimento do filho e a diferença da libido (quem quer muito sexo, se sente abandonado; quem quer pouco, se sente pressionado). "As pessoas têm tanta certeza de que a culpa está no outro que são incapazes de enxergar suas próprias falhas", afirmou o terapeuta Michael Alvear, um dos apresentadores do programa, à ISTOÉ.
A boa notícia, segundo Alvear, é que homens e mulheres estão se convencendo de que um relacionamento pode ser consertado e que há profissionais para ajudar. "Eles já entendem também que não são os únicos a passar por isso." Algumas das dicas de Alvear para não deixar a relação morna: amassos rápidos antes do trabalho e sexo em diferentes lugares da casa. "Quando não tiver vontade, tente mesmo assim que o desejo vem", assegura a Alvear. O engenheiro químico Ricardo Marciano, 43 anos, e sua mulher, a dentista Débora, 44, de São Paulo, abusam de bilhetinhos assanhados e lingeries especiais para manter o ritmo no casamento de 12 anos. Funciona, garantem. "Somos apaixonados", diz Débora, que, assim como o marido, é pastora evangélica. Eles consideram o sexo de qualidade tão importante para o bem-estar que levaram para a igreja a palestra Saúde, Sexualidade e Vida Profissional: Dá Tempo?, apresentada pelo ginecologista e sexólogo Gerson Lopes, coordenador da ong S.a.b.e.r. – Saúde, Amor, Bem-estar e Responsabilidade. De acordo com Lopes, o tema da palestra aborda alguns dos inimigos do sexo de qualidade, como o celular e a internet: "É preciso tempo para a relação ser bem feita", diz o sociólogo.
Se informação e psicologia não afastarem os fantasmas que assombram o sexo, a saída pode estar nos medicamentos. A ciência trouxe revoluções na área (leia à pág. 89) e há novas pesquisas em andamento. Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), publicado em agosto no International Journal of Gynecology & Obstetrics, é animador, diz o ginecologista Edmund Baracat, que participou da pesquisa. "Pacientes que não atingiam o orgasmo na menopausa tiveram um aumento no fluxo de sangue na vagina, auxiliando na lubrificação, depois de tomarem sildenafil, princípio ativo do Viagra", afirma Baracat. Mas o que pode estar mais próximo de uma pílula azul feminina é uma surpresa do laboratório Boehringer Ingelheim. Estudando a substância flibanserina para depressão, observou-se que as voluntárias da pesquisa relatavam aumento do desejo sexual. O remédio deve chegar ao mercado em 2010.
"Aprendi com a massagem tântrica que o sexo pode ser mais natural e prazeroso"
Edgard Guerrieiro, 28 anos, terapeuta corporal
As chamadas terapias alternativas também são possibilidades para uma sexualidade feliz. A economista Márcia Brauns, 46 anos, fez cursos de striptease com massagem sensual e pompoarismo (exercícios que fortalecem os músculos vaginais), promovidos pela butique erótica Madame Blanchye, no Rio. "Sinto mais prazer. Faz bem brincar na hora da relação", atesta. Outra terapia muito procurada é a massagem tântrica, que desperta a sensibilidade com toques sutis no corpo. "É possível aprender a se tocar, se olhar e usar a energia sexual para a consciência corporal", afirma Gabriel Saanandra, diretor da Companhia do Ser, que aplica a prática. O terapeuta corporal Edgard Guerrieiro, 28 anos, interessou-se pelo tantra depois de um período em que fazia muito sexo, com diferentes parceiras. Com o tempo, passou a se sentir frustrado e não conseguiu mais alcançar o orgasmo. "No tantra, o sexo deixou de ser mecânico", afirma.
"Com o pompoarismo descobrimos pontos que excitam muito. É maravilhoso"
Eduarda Xavier, 25 anos, com o namorado, Candó
A sedução com delicadeza se tornou fundamental para os alunos da personal sex trainer Fátima Mourah. "Todos querem aprender a preparar um ambiente que desperte os sentidos antes da relação, com música, velas aromáticas e flores", afirma a professora, que observou também um aumento no número de homens interessados nas aulas de strip-tease. "Os rapazes querem destravar." O músico Candó de Brito, 44 anos, se rendeu ao pompoarismo quando percebeu a evolução da namorada, a cabeleireira Eduarda Xavier, 25 anos, que estudava a técnica. "Ela me deu um kit, com DVD e apostila. Adorei!" Atitudes como a de Candó e Eduarda, que se permitem experimentar e ouvir um ao outro, provam que sexo, para ser bom, precisa ser feito com o corpo todo. Inclusive com a cabeça.
https://istoe.com.br/2952_TERAPIA+SEXUAL+POR+QUE+ELA+PODE+MUDAR+SUA+VIDA/