Precisam de Psicoterapia - Mal Relacionamento Familiar






Este é um dos sérios motivos que levam pessoas a precisarem, mais que outras de atenção psicoterapêutica. Estimativas e estatísticas (link) apontam que um número muito maior do que o imaginado pelo senso comum, sofre com transtornos simples ou graves, capazes de amargar, de uma forma ou outra, o cotidiano saudável de famílias inteiras



 CONTEÚDOS ABAIXO
(A) sinais de relacionamento familiar doentio
(B) o que fazer numa família tóxica
(C) causas para familiares tóxicos
(D) identificação dos familiares tóxicos
(E) conter relações tóxicas na família
(F) transtornos que causam famílias tóxicas




( A )

5 sinais de que o seu relacionamento é doentio
Você pode pensar que é uma fase ruim, e as coisas vão entrar nos eixos. Ledo engano! Uma medida emergencial precisa ser tomada!


Erika Strassburger
Não, vocês não estão apenas passando por uma crise conjugal (ou de namoro), você está em um relacionamento tóxico se há pelo menos um desses sinais:

1. Menosprezo
Seu cônjuge humilha, ofende, trata você como lixo. E você se sente constantemente triste e desanimado. Quando se olha no espelho, você vê uma pessoa sem brilho, depressiva, e está começando a acreditar que não tem valor. Mas isso é uma mentira, você tem valor, sim! E não pode permitir que ele destrua a sua autoestima e acabe deixando-o doente, porque é isso que irá acontecer se não for dado um basta nesse abuso.

2. Ciúme excessivo
Há brigas constantes por ciúme, principalmente quando não há motivos para desconfiar. O ciúme é um sinal muito preocupante. Geralmente tem raízes bem profundas. O Ph.D. em Psicologia, Gwendolyn Seidman, disse que é um grande equívoco pensar que o ciúme seja sinal de amor. Ele é, na verdade, um dos principais problemas conjugais, e revela características obscuras, como baixa autoestima, possessividade, insegurança, sentimento de inadequação, entre outros.

3. Tolerar traições
Muitas pessoas – a maioria, mulheres – decidem continuar na relação depois de descobrirem a traição do cônjuge, pois acreditam que é melhor permanecerem casadas com uma pessoa que trai a ficarem sozinhas. É um sinal preocupante.

Uma coisa é perdoar uma traição quando o cônjuge se compromete a mudar, abandonar o caso que está tendo; outra coisa é continuar com ele sabendo que as traições continuam, e ele sabe que você sabe que está sendo traída. Isso é sinal de que ele perdeu completamente o respeito por você. Você precisa aprender a se amar.


4. Agressões físicas e outras não tão “escancaradas”
Em entrevista à Isto É, a especialista em violência doméstica, ex-diretora do departamento de Justiça americano, Cyndi Dier, disse a respeito do agressor: ele “usa a violência de forma pensada. E isso é só uma das partes do sistema que ele criou para manter o controle. Quase sempre há o controle por meio das finanças. A agressão emocional. Ele define quem a mulher pode ver, que amigas ela pode ter, quanto tempo fica com a família. A violência é um dos meios de controle.”

Se a situação chegou ao ponto de você ser agredida fisicamente, ser torturada psicologicamente ou sofrer qualquer tipo de coação, é sinal mais do que claro de que é preciso, urgentemente, dar um basta nessa situação.

Perguntada a respeito da possibilidade de o agressor mudar, Dier disse: “Há programas que têm tido sucesso na modificação de comportamento dessas pessoas. Uma terapia para marido agressor é similar ao tratamento antidrogas. É igual e isso tem maior eficácia quando a pessoa sente que foi ao fundo do poço.”. Ou seja, para que uma mudança ocorra de fato, ele precisa querer mudar e o tratamento correto deve ser aplicado.

Se isso for possível (isto é, ele tem a oportunidade de receber esse tipo de tratamento) e você quer lhe dar essa chance, vá em frente. Mas talvez fosse mais seguro manter-se afastada dele por tempo suficiente até ter evidências de uma mudança eficaz e duradoura em seu comportamento, algo, infelizmente, difícil de se alcançar. Não aceite menos do que isso!

5. Dependência emocional
Se você precisa de alguém para se sentir bem e feliz, nem que seja essa pessoa que lhe causa tanto mal, é você que está com problemas e precisa de ajuda. Sempre haverá pessoas agressivas, traidoras, ciumentas e dominadoras por aí à procura de alguém para se relacionar. Então é você que precisa tomar a decisão de NÃO mais se envolver com esse tipo de pessoa.

https://www.familia.com.br/5-sinais-de-que-o-seu-relacionamento-e-doentio/







( B )

Família tóxica: o que fazer se você faz parte de uma


A convivência em família nem sempre é fácil, ainda mais se a dinâmica está marcada por relações tóxicas. Aprenda como identificar e bloquear esse tipo de dinâmica, para evitar problemas.

Terapia familiar
Família tóxica: o que fazer se você faz parte de uma
Com certeza você já ouviu falar sobre pessoas tóxicas, que são aquelas que acabam trazendo sofrimento emocional e uma série de problemas em função de seus padrões de comportamento. Mas e quando a tal pessoa tóxica está dentro do seu núcleo familiar? Como identificar e se livrar dos efeitos nocivos desta convivência?

O primeiro fator complicador é o fato de que família não se escolhe. Se as amizades e relações de coleguismo são totalmente opcionais, ou seja, ao se deparar com uma pessoa tóxica pode-se facilmente decidir não manter o contato, com a família é um pouco diferente. O vínculo que nos une a pais, irmãos e até mesmo tios e primos é mais complexo, pois se supõe que deve durar para sempre.

Porém, é importante entender que há uma série de consequências ao deixar que a convivência dentro de uma família tóxica se estabeleça e ganhe força. Problemas psicológicos como ansiedade, stress e depressão costumam ser os primeiros a se manifestar. Também é possível que sejam desencadeados transtornos de personalidade, além de criar dependência emocional, sentimentos de inferioridade, baixa autoestima e dificuldade para resolver conflitos.

Como identificar uma família tóxica?
Para que uma família seja considerada tóxica, ao menos um destes fatores pode ser identificado na convivência habitual de seus membros:

Problemas de comunicação: a comunicação se faz notar por sua absoluta ausência. Cada integrante da família funciona como um órgão independente, que simplesmente dividem espaços comuns. Tendem a ser autossuficientes, porém carecem de vínculo afetivo.
Manipulação emocional: para conseguir atenção e carinho, normalmente se recorre à chantagem emocional, às mentiras "piedosas" e à manipulação.
Distanciamento emocional: são os casos em que os pais nunca chegaram a atender as necessidades afetivas básicas dos filhos. Nunca faltou comida ou caprichos, porém a relação emocional sempre foi fria, sem abraços, beijos ou outros gestos de compreensão, apoio e carinho. Os filhos crescem sem uma figura referente de afeto e isso afeta a visão que têm de si mesmos, como filhos e pessoas.
Conflitos constantes: é muito comum a falta de respeito entre os membros da família, inclusive com episódios de violência verbal e/ou física.
Troca de papéis: são ocasiões como quando os pais são mais imaturos que os filhos, e esses se vêm obrigados a assumir as funções dos progenitores, por exemplo. Ou quando há um caso típico de triangulação, ou seja, um dos filhos acaba atuando como pai/mãe, com o apoio do progenitor, deixando de lado seu papel natural, que é de filho.
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Como bloquear as relações tóxicas em família?
O primeiro passo sempre é ter consciência de que você faz parte de uma família tóxica. Quando isso acontece, é altamente recomendável buscar o apoio de um psicólogo especializado em dinâmicas familiares. Ele poderá ajudar você a enfrentar tanto os seus conflitos familiares como melhorar o seu papel dentro deste núcleo, sendo mais coerente com seus desejos e necessidades.

Também é importante que você analise e repense seu próprio comportamento, já que parte da responsabilidade pelas dinâmicas tóxicas pode ser sua. Alguns pontos que ajudam você a minimizar possíveis más posturas são:

ter empatia
respeitar a intimidade e o espaço de cada um na relação familiar
pensar sempre antes de opinar ou comentar, para evitar falar algo do que você pode se arrepender
ter paciência
evitar agir de forma impulsiva
ser assertivo
Em momentos oportunos, pode auxiliar sugerir aos membros da família que procurem acompanhamento psicológico individual ou até mesmo em grupo, a fim de obter identificações mais claras dos comportamentos familiares destrutivos, como também obter um olhar imparcial e especializado de fora da família, para construir novas possibilidades, quanto à maneira de se relacionarem em família. 


https://br.mundopsicologos.com/artigos/familia-toxica-o-que-fazer-se-voce-faz-parte-de-uma






( C )

Familiares Tóxicos: Transtornos Que Podem Causar


Talvez você se identifique com muitas das pessoas que tiveram de lidar com uma família tóxica porque os familiares tóxicos são mais comuns do que pensamos. E, às vezes, não somos conscientes de que estamos submergidos em uma delas. Esta é uma situação complicada, um tipo de toxicidade da qual não podemos escapar e que não podemos  evitar. Mas, você sabia que, as famílias tóxicas podem gerar ou provocar transtornos mentais? Hoje nos aprofundaremos um pouco em todas essas coisas.

Famílias tóxicas e os problemas mentais
A família é muito importante, já que é nela que as crianças se educam e começam a adquirir certas habilidades para se comunicar com os demais e lidar com o mundo. Por isso, não é difícil de acreditar que uma excessiva toxicidade pode provocar severos transtornos, se não houver equilíbrio e emoções saudáveis no ambiente familiar.

Existem muitos tipos de família, principalmente aquelas desestruturadas, com graves problemas de superproteção e outras circunstâncias que podem afetar às crianças; estas famílias fazem com que estes, amanhã, sofram com psicopatologias cuja origem são desconhecidas até hoje. É por isso que abordaremos algumas das relações mais interessantes e reais entre famílias tóxicas e seus problemas mentais:

1. O efeito Pigmaleão e sua influência nas crianças
O efeito pigmaleão é o papel que as crianças adotam por influência dos pais, ou seja, tudo o que o pai deseja ou teme para seus filhos acaba se convertendo em realidade. Por isso, todo rótulo que colocamos em nossos filhos como “é preguiçoso”, “é mau caráter” pode provocar um grande impacto na criança no futuro.



A família não tem ideia do quanto as crianças se influenciam com isso. Não sabem que qualquer rótulo pode ser adotado posteriormente pelos pequenos. De alguma maneira contaminam sua conduta.

2. Amores que matam
O grande problema disso é que pode resultar em um grande silêncio ante situações extremas como maus tratos e abusos emocionais.

É importante saber que o amor da família pode não ser saudável e por isso devemos questioná-lo. A família não tem que ser boa só pelo fato de ser sua família: às vezes esta é muito tóxica.

3. Pais superprotetores
A superproteção pode ocasionar problemas como a dependência emocional e as crianças terão uma luta contínua na sua fase adulta. Por isso é importante manter um equilíbrio e nunca chegar ao limite da superproteção.

Quer um filho inseguro? Quer uma pessoa que não tenha confiança em si mesma? A superproteção é o que origina esses graves problemas emocionais dos quais não será fácil sair. Tudo o que acontece na nossa infância nos marca.



4. Desejos e inseguranças projetadas
Quantas vezes em uma briga de casal tem se visto as crianças com medo? Apesar de não querer admitir, problemas conjugais, por vezes, nos afetam tanto que ignoramos que as crianças ou adolescentes estão chorando, isso realmente afeta a todos.

Além disso, muitas famílias sobrecarregam suas frustrações e inseguranças sobre eles, levando-os a ficar sob grande pressão, à qual não deveriam ter sido submetidos! Eles não são culpados pelos problemas dos mais velhos!

Todas essas situações familiares podem resultar em depressões, em transtornos da personalidade, em situações de dependência e muitas outras psicopatologias que ficam muito complicadas e duram por toda a vida adulta.

Você foi criado com familiares tóxicos ou tem uma família tóxica? Que problemas isso têm ocasionado a você? Não escolhemos a família, mas ao menos, podemos ser conscientes de como ela é, para evitar repetir a mesma história com nossos filhos. Pensemos um pouco mais neles; nossos problemas não são maiores que os deles e nem estão à frente dos seus.

https://www.portalraizes.com/familiares-toxicos/







( D )

Como identificar familiares tóxicos?


Você não precisa conviver com familiares tóxicos só porque compartilham do mesmo sobrenome e genética.
Vamos começar deixando uma coisa bem clara: não é porque é “da família” que alguém não possa prejudicá-lo. O termo “família” é, antes de mais nada, uma construção social. A questão do apego afetivo e dos laços sanguíneos, bem como os hábitos tradicionais de uma família não podem ser usados como justificativas quando há situações tóxicas dentro do próprio sistema familiar.




É preciso saber a hora de sair e criar a famosa distância saudável, mantendo-se equilibrado. Você não precisa conviver com familiares tóxicos só porque compartilham do mesmo sobrenome e genética. Abrir mão dessas convenções sociais é o primeiro passo para se libertar e se sentir mais leve em relação a alguns familiares.

Acompanhe 5 sinais para ajudá-lo a enxergar se um membro da família está lhe fazendo mal:

1. Sem reciprocidade
Uma relação saudável é boa para ambos os lados. Você dá afeto e recebe afeto: é uma troca. Quando não há reciprocidade, quando somente você oferece carinho, colo, atenção, alguma coisa não está legal. Quando as iniciativas partem todas de você e não há retorno, pode ser que a relação só se desenvolva realmente por questão de puro interesse e egoísmo.

 Remover estas 8 coisas da sua vida pode fazê-lo mais bem-sucedido:

 Amigos: seres que surgem em nosso caminho e tanto nos ajudam a construir…

 10 sinais de que ele é o cara para você:

2. Drama e vitimismo
Nada está realmente bom. Tudo que você faz é motivo para uma encenação, para um drama sem motivo concreto. O vitimismo excessivo é caracterizado por mania de controle: tornando-se vítima, agindo como se tudo e todos estivessem contra ela, a pessoa dramática atrai os olhares para si e mantém os demais “reféns” de suas lamúrias.

3. Cansaço extremo
Se após algumas horas de convivência ao redor da pessoa você se sentir estranhamente cansado, preste atenção: o mais certo é que você tenha sido contaminado com as frequências vibracionais negativas do outro. Uma pessoa tóxica vai despejar as questões dela sobre você, às vezes, até inconscientemente, mas cabe a você impor limites e perceber quando o cansaço e o desânimo tomaram conta.

4. Nas horas boas sim, mas nas ruins…
Um clássico. Na hora boa todo mundo está junto, todo mundo se desculpa, todo mundo aparentemente se respeita. A abundância nas festividades, por exemplo, mascara os momentos de tensão. Familiares tóxicos chegam até você quando tudo vai bem, mas conte nos dedos: quantos realmente te estenderam a mão quando você estava na pior?

5. Excesso de culpa
Familiares tóxicos farão com que você sinta culpa. Quase o tempo todo. Culpa por ter preferido almoçar sozinho, culpa por não ter ligado para fulano, culpa por não ter dado uma passadinha na casa daquele parente e por aí vai. Amor não combina com obrigação. Mas a culpa gerada pelo excesso de zelo e, novamente, mania de controle se sobrepõem e você acaba realizando algo que não queria muito para satisfazer o desejo do outro.






Fique atento se identificou um dos sinais acima. Procure tomar consciência da situação. Há muitos outros indícios de que você pode ter na sua família uma pessoa tóxica, mas estes são os que costumamos notar primeiro. Pessoas tóxicas têm alto poder de persuasão e o conseguem através do medo, do ego e da chantagem emocional.

Às vezes, fica difícil separar os sentimentos confusos que surgem, principalmente se estes estão relacionados a nossos pais, considerados figuras sagradas no cerco familiar. Não importa qual o papel que esta pessoa desempenhe na sua família: se notar um desconforto, confie na sua intuição e afaste-se gradualmente. Esse afastamento não é o mesmo que dar um sumiço, até porque na maioria das vezes não temos como fazer isso. Busque então a autopreservação.

Mas como? Simples: não entre no drama alheio. Ouça com atenção, mas não pegue para você. Não se deixe envolver. Diminua os encontros. Deixe a pessoa falar, mas não absorva. Vale a pena lembrar: nós sempre temos escolha. Escolha não se machucar.

Saiba que que sua família pode ser quem você quiser. Há amigos mais unidos do que irmãos. Há mães que competem com as filhas, há pais que não ligam de verdade para os filhos, há de tudo um pouco.
A vida familiar não cabe numa caixa, não cabe em padrões. Ilusão é achar que pai e mãe detêm amor incondicional e são donos absolutos da verdade e exemplos de santidade, que não são apenas seres humanos, com todas as limitações, sombras e dificuldades que isso implica. Saia da ilusão, pelo seu próprio bem. Desapegue-se.

E se a dor for demais, nunca é tarde para construir sua própria família: aquela formada por pessoas do bem, que o querem bem, que vibram com as suas conquistas, que torcem por você e o seguram nos momentos de pouca fé. Mantenha-se ao lado dessas pessoas queridas que você mesmo escolheu, e descobrirá que amar e ser amado não precisa ser algo tão difícil.


https://osegredo.com.br/como-identificar-familiares-toxicos/





( E )

5 maneiras de conter relações tóxicas na família



Devemos aprender a nos por no lugar do outro e estar dispostos a entender mais além das palavras e dos atos.

“Ninguém merece viver em um ambiente emocionalmente tóxico. Sair dele não é somente necessário como também é absolutamente vital.”
Há familiares tóxicos que podem nos fazer muito dano. Cada integrante do núcleo familiar pode nos complicar a vida seja através de seus comportamentos ou de suas palavras.

Desta forma, a família é um dos ambientes mais comuns entre os que se desenvolve o drama das relações tóxicas. Além disso, soma-se uma dificuldade mais: não podemos nos afastar dessas pessoas, já que sempre haverá algo que nos uni.

Podemos ter ex-parceiros, mas não ex-mães, ex-pais, ex-irmãos, ex-avós, etc. Isto é, podemos por um ponto final em um relacionamento de casal, mas não podemos fazer isso com nossos familiares.

Não podemos escolher nossa família e isso requer que, ainda que não gostemos dela, tenhamos que nos adaptar. Geralmente nos vemos submetidos a certas normas dentro do nosso núcleo familiar, e isso nos afoga.foto-1-tox-500x275Isso faz com que nos sintamos escravos, presos e sem saída. Além disso, ocorre que, quanto mais relevante seja o lugar ou a posição que ocupa o familiar tóxico, mais difícil será a saída, ou exercer nossos direitos.

Dizem que existem dois tipos de famílias: as rígidas e as flexíveis. Nas primeiras domina a toxidade, pois seu funcionamento é fruto do uso intenso e irracional do poder.

O fato de isso acontecer implica grande dificuldade na hora de nos relacionarmos, pois eles nos impedem de expressar com liberdade nossos sentimentos e nossas opiniões, conversas ou nos mostrarmos como somos.



Esses familiares são, sem dúvida, vampiros emocionais. São essas pessoas que impõem as coisas, tem inveja e descaso por alguém que deveriam cuidar.

Como comentamos, o mais lógico e provável é que não consigamos romper essa relação com facilidade, pois um vínculo familiar não se desfaz com tanta rapidez.

Entretanto, existem vezes em que as relações se intensificam e não resta outra solução se não fugir do ambiente tóxico.

Como podemos agir?
Segundo Laura Rojas Marcos, a maioria dos conflitos vêm originados pelas lutas de poder, o sentimento de direito e a falta de limites.

Quais são as chaves para nos libertarmos de um familiar que queira nos prejudicar com suas palavras ou seus atos?

1. Ficar no lugar dos outros: a empatia
Isso não significa que devemos nos submeter aos desejos ou às necessidades dos demais, mas sim que tenhamos a disposição de compreender o que acontece além das palavras e dos atos.

Ou seja, “praticar a empatia” significa escutar e considerar o que os demais dizem. Isso nos ajudará a aceitar a possibilidade de não chegar a um acordo sobre o que nos peçam, pois cada um têm suas necessidades diferentes.

Nestes casos, deve existir um pacto de respeito ao desacordo, algo que facilitará a convivência. Isso é: você quer algo que não é compatível com o que eu quero, aceitemos e sigamos em frente.

2. Respeitar a intimidade e o espaço de cada um
Respeitar o outro significa aceitar que o “não” seja uma resposta, tolerando assim a frustração, ainda que pareça injusto. Não podemos nos intrometer nas coisas dos outros, já que pode desenvolver grandes conflitos familiares.

Tal e como conta Rojas Marcos:

“nas relações familiares, são feitas coisas que não agradam todos. Se entrarmos sem avisar na casa de um filho ou se fizermos uma ligação em horário inapropriado, precisamos estar preparados para receber uma resposta que pode não nos agradar e que marque os limites da relação”.madre-hija

3. Ser respeitoso e se manter firme
Geralmente é habitual que, em conversas familiares, se diga a primeira coisa que vem à cabeça. Isso acontece porque não passamos o filtro da educação e do respeito nas nossas palavras e nossas ações.

É provável que uma grande parte de nós tenha um familiar perto que pensa que pode dizer tudo o que pensa e que suas percepções e opiniões estão acima de qualquer outra.

Isso criará grandes conflitos, por isso é importante que fiquemos distantes nessas situações e que ponhamos limites de forma calma, explicando para essa pessoa que o que ele disse está causando dor emocional.



4. Ser assertivos e utilizar as palavras mágicas
Há relações familiares que se baseiam em jogos de poder. É provável que não queiram poder, que só queiram liberdade para agirem e se expressarem, e pode ser que existam pessoas que dificultam essa transição.

Nessas situações, devemos nos manifestar dizendo “não posso”, “não quero” ou “não estou de acordo”, sem medo. É importante nos sentirmos seguros com nós mesmos, agir com determinação e fazer valer nossa capacidade de escolha.

Além disso, ainda que estejamos em família, devemos sempre pronunciar as palavras “obrigada” e “por favor”, já que com elas expressamos consideração e amabilidade, mostrando respeito.

5. Ser paciente
Ficarmos impacientes faz com que sejamos impulsivos e que não reflitamos na hora de avaliar as circunstâncias e as tomadas de decisões. Por essa razão, é indispensável que desenvolvamos nossa capacidade de espera e de reflexão antes de atuar.

Pode ser que não consigamos resolver as dificuldades que acompanham o esgotamento gerada em uma relação familiar tóxica. Portanto, às vezes, é inevitável a decisão de romper com a unidade da família e, por exemplo, ficar longe dessas pessoas.

Não podemos nos esquecer de que os vampiros e que os destruidores emocionais estão presentes em todos os contextos de nossa vida, o que requer que sejamos hábeis em identificá-los e em nos proteger deles.

Assim, é importante que aprendamos a controlar a intensidade das emoções como a raiva, pois podem gerar dramas.


Devemos manter o bom senso e avaliar muito as consequências de nossos atos, levando em consideração os limites emocionais e físicos, que nunca deveríamos ultrapassar.


https://www.contioutra.com/5-maneiras-de-conter-relacoes-toxicas-na-familia/







( F )


Família tóxica e quais são os transtornos que podem causar


Ter uma relação conflituosa com a família de origem é completamente normal, especialmente durante o período da adolescência. No entanto, quando você tem uma família tóxica, as consequências podem ser muitas, entre os principais transtornos psicológicos que podem causar.


Ter uma relação conflituosa com a família de origem é completamente normal, especialmente durante o período da adolescência. No entanto, quando você tem uma família tóxica, as consequências podem ser muitas, entre os principais transtornos psicológicos que podem causar.

Quando nos tornamos adultos, essa relação disfuncional com os pais se torna uma constante. Nós nos movemos laboriosamente, mas as coisas se tornam mais difíceis: interagir com os amigos, estabelecer um relacionamento romântico, criar independência econômica, etc.

Como se fôssemos forçados a arrastar pesos invisíveis ligados aos nossos braços e pernas sem poder nos livrar deles. Portanto, poder-se-ia descrever a carga emocional avassaladora que se sente quando se sente aprisionado em uma família tóxica.

Como reconhecer uma família tóxica e opressiva

Quem mora em uma família tóxica em geral está ciente disso? Infelizmente, a resposta é sim, mesmo que você não tenha coragem de admitir isso. Aqueles que vivem em uma família que os oprimem, feitos de ligações tóxicas e negativas, sempre souberam disso, mas ao mesmo tempo não podem sair.

Quando se trata de uma família tóxica, a sensação de independência está praticamente ausente, esse sentido nunca foi desenvolvido. É como se em um determinado momento da vida tudo tivesse parado: um cresceu, mas ainda se vive em seu papel original (filho, pai, irmão / irmã).

Muitas vezes, nas famílias tóxicas, existem ligações baseadas no despotismo e na culpa. São famílias em que não há vínculos baseados exclusivamente no afeto, tudo está, em todo caso, ligado ao poder alienador do pai, pode ser o pai ou a mãe. Em resumo, a lei do mais despótico é aplicada para alienar todos.

Tudo o mais, a atividade, o hábito é imposto por outra pessoa, não há poder para tomar decisões, exceto as que estão no poder. Deve-se enfatizar que o poder também pode ser concentrado nas mãos de várias pessoas; Eles podem ser pais ou pai e filho, o favorito, mesmo que ele também seja uma vítima inconsciente da manipulação do pai.



Família tóxica: as consequências de um relacionamento disfuncional

Viver em uma família tóxica não é fácil. É como aceitar que você corta suas asas, que os outros o oprimem. A família pode ser considerada como um microcosmo que recria situações que também poderiam ocorrer com o mundo exterior (escola, trabalho, hobbies, etc.).

Isso significa que, se continuarmos sofrendo com essa atitude disfuncional, provavelmente refletiremos a mesma situação em outros contextos. Teremos que recriar o mesmo cenário e manter o mesmo papel.

Continuar participando e vivendo em uma família tóxica significa:

.Nunca desenvolva um senso de independência.
.Alimentar ansiedades e medos em todas as esferas da vida (emocional, relacional, profissional, etc.).
.Nunca seja realizado na vida.
.Aceite um papel marginal e sem qualquer poder (em qualquer contexto).
.Nunca descubra nosso verdadeiro eu.
.Constantemente desacelerar o crescimento pessoal e emocional.

Transtornos causados ​​por uma família tóxica
Como já foi mencionado, os efeitos negativos de viver com uma família disfuncional (tóxico) são diferentes, e cada um deles pode, por sua vez, desencadear outras desordens, em seguida, as fases típicas de uma família tóxicos são mencionados.

O efeito Pygmalion e sua influência

O efeito Pygmalion, também conhecido como efeito Rosenthal, é o nome dado ao efeito psicológico da “profecia auto-realizável”. Se estivermos convencidos de que uma pessoa vale mais, vamos tratá-la inconscientemente para estimular seu potencial de desenvolvimento. Isso também é verdade ao contrário: se estivermos convencidos de que uma criança tem um potencial menor, acabaremos inibindo-a e alcançando resultados mais baixos.

Por essa razão, qualquer rótulo que os pais colocam em seus filhos, como “você é preguiçoso”, “você tem um mau humor”, pode ter um grande impacto sobre eles; Aquela criança vai realmente acabar se tornando um vagabundo. A família não sabe como isso pode afetar os menores. Os pais não sabem que qualquer rótulo pode afetar fortemente a criança, arrastando-a até a idade adulta.

Podemos nem sempre perceber isso, mas nosso comportamento pode ser influenciado por nossos pensamentos, bem como pelo que os outros pensam de nós. Isto significa que se nós não acreditamos que valem a pena na vida, nunca vai ser empurrado para fazer algo melhor, algo que pode nos auto-satisfazer, porque estamos sempre ancorada no modelo disfuncional aprendeu na família tóxico de origem.



Relações de casal conflitantes e o efeito na criança

Os problemas dos casais têm forte repercussão nos pequenos em casa. Não apenas do ponto de vista do cuidado (os pais, muito ocupados com suas brigas, podem negligenciar as necessidades de uma criança), mas também educacionais: as crianças, agindo como esponjas, acabam absorvendo o ódio percebido na família.

Além disso, muitas famílias perdem suas frustrações e inseguranças sobre as crianças, colocando-as sob forte pressão que elas não merecem. As crianças não são culpadas pelos problemas dos adultos. Quantas vezes uma mãe, com raiva, disse “a culpa é sua se ela nos deixou pai …” ou “se não fosse pelas crianças, eu teria ido embora”. Neste caso, a criança só pode se culpar e se sentir responsável pela infelicidade dos pais.

Ambivalência

A ambivalência é uma das condições disfuncionais mais desestabilizadoras. Um pai ambivalente oscila entre atitudes amorosas e não afetivas. A criança vive tudo de um modo absolutista e, devido às atitudes amorosas, tenderá a idealizar a mãe e considerá-la completamente boa.

Quando o pai, cambaleando, assume atitudes afetivas ou degradantes em relação a ele, a criança se sentirá arrasada e se verá mal. A criança não tem a capacidade de entender que um pai pode cometer erros ou “ser ruim”, mas projeta todo o mal em si mesmo e acaba se sentindo inadequado e não merecedor de afeto.

Esse sentimento de não ser válido também irá caracterizar a vida adulta. Não é uma coincidência que crianças criadas com pais ambivalentes possam desenvolver distúrbios de personalidade diferentes, em primeiro lugar, transtorno de personalidade limítrofe.

Como fugir de uma família tóxica

Deixar a família de origem e enfrentar o futuro sozinho, em plena autonomia, torna-se a única saída se quisermos construir uma segurança maior e planejar a vida com total liberdade.

Ficar longe de uma família tóxica não é fácil, mesmo antes de lidar com fatores econômicos, é preciso enfrentar sentimentos de culpa, ansiedade de separação, obrigações morais intrínsecas, deveres infantis inexistentes e muito mais.

O bom senso, o bom senso e a intuição correta são necessários para tomar as melhores decisões por si mesmo. Se não quisermos mais depender de nossa família, devemos assumir total responsabilidade por nossas ações.

Mesmo que estejamos ligados à família de origem por um laço de sangue, isso não significa que somos obrigados a coexistir e compartilhar os mesmos espaços. Um desapego é possível sem necessariamente vivê-lo de um modo absolutista: é possível sentir afeição pelos membros da família também mantendo distância deles. O desapego, quando é a família de origem que promove o desconforto interno, não é apenas recomendado, mas também indispensável.

https://www.asomadetodosafetos.com/2019/06/familia-toxica-e-quais-sao-os-transtornos-que-podem-causar.html